No Dia Internacional de Conscientização do HPV, a fim de propagar informações sobre o vírus, o Icesp lançou uma campanha de mobilização virtual, a fim de chamar a atenção de internautas para o tema.
A campanha digital #TragoVerdadesDoHPV apostou em uma linguagem informal e didática para reforçar a conscientização da população sobre prevenção e diagnóstico precoce, o uso de preservativo em qualquer tipo de relação sexual, a ligação do vírus com diversos tipos de câncer e a vacinação para crianças na rede pública.
O Instituto entrou em contato com várias outras instituições parceiras e de grande alcance público, além de influenciadores digitais, para que o máximo de pessoas abraçassem a causa e repercutissem em suas redes a mensagem da campanha.
Perguntas frequentes sobre o HPV:
1. O que é HPV?
HPV é o “papilomavirus humano”. O vírus infecta pele e mucosas de homens e mulheres em qualquer idade. Existem cerca de 200 tipos de HPV. Alguns tipos de HPV podem causar verrugas e cânceres no colo do útero, vagina, vulva, pênis, ânus, boca e garganta.
2. Como pego HPV?
O HPV é transmitido através do contato direto com pele e mucosas. Os tipos de HPV que infectam a região genital e anal, boca e garganta são transmitidos principalmente através do contato sexual. Atualmente, a infecção por HPV é a infecção de transmissão sexual (IST) mais frequente no mundo.
3. Como eu sei que tenho a infecção por HPV?
Na maioria das vezes, você não percebe que está infectado com o HPV. O vírus pode permanecer e ser eliminado espontaneamente sem causar sintomas. Entretanto, algumas pessoas que foram expostas ao HPV desenvolvem verrugas genitais e anais. Estas e outras alterações podem causar coceira e ardor. Pessoas com doenças mais avançadas, como câncer, podem notar sangramento, dor e outros sintomas.
4. Como posso evitar o HPV?
5. Como posso evitar passar HPV para o meu parceiro?
Se você sabe que tem HPV porque tem verrugas genitais ou porque é positivo para HPV, é importante sempre usar preservativos em todas as relações sexuais e durante toda relação. Embora isso não ofereça proteção total, diminui o risco. Além disso, se possível, também tome a vacina de HPV.
Caso perceba o menor sinal de lesões ou verrugas na região genital, anal, ou oral, procure sempre um profissional de saúde.
No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacinação gratuitamente para meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos e para pacientes com HIV/ Aids, oncológicos e transplantados de 9 a 26 anos.
6. Se eu tiver HPV eu vou ter câncer?
Na maioria das vezes não. Porém, quem tem infecção persistente por certos tipos de HPV, tem maior risco de desenvolver as lesões precursoras do câncer e o próprio câncer.
7. Eu tomei a vacina contra o HPV, ainda preciso fazer o exame de Papanicolau para o rastreamento do câncer do colo do útero?
Embora a vacina reduza significativamente o risco de câncer relacionado ao HPV, as mulheres que tomaram a vacina contra o HPV ainda precisam fazer exames de rastreamento do câncer do colo do útero, como o Papanicolau, conforme as Diretrizes Vigentes.
8. Se eu tiver contato com alguém com verrugas, eu pego HPV?
As verrugas contêm uma grande quantidade de HPV, então há uma boa chance de que você pegue o vírus após se relacionar com alguém com esse tipo de lesão. Entretanto, seu organismo poderá controlar a infecção, principalmente se você já tiver sido vacinado.
9. Sou um adolescente, devo me preocupar com o HPV?
Sim. Homens de qualquer idade podem pegar HPV, que é transmitido através do contato direto com pele e mucosas (como ocorre em qualquer contato sexual). Nos homens, o HPV pode causar verrugas genitais e câncer de ânus, pênis e boca e garganta. Tanto adolescentes como homens adultos também podem passar HPV para parceiras(os) sexuais, por isso, a prevenção é necessária. Tome a vacina.
10. Tenho mais de 26 anos de idade, devo me vacinar?
Pessoas com idade superior a 26 anos podem se beneficiar com a vacina HPV. É recomendado que se converse diretamente com seu médico. No Brasil, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) disponibiliza a vacinação gratuitamente para meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos e pacientes de ambos os sexos com HIV/Aids, oncológicos e transplantados de 9 a 26 anos.
11. Nunca fiz sexo, devo fazer os exames de prevenção do câncer do colo do útero?
Sim. Sendo o HPV transmitido pelo contato direto pele com pele e mucosas, há chance da transmissão ocorrer através do contato com as mãos, roupas e objetos íntimos. Segundo as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero, toda mulher deve fazer o exame de Papanicolau, a partir dos 25 anos. Descobrir e tratar o mais cedo possível qualquer lesão precursora do câncer do colo do útero salva vidas.
12. Eu fiz teste molecular de HPV e não tenho o vírus. Isso significa que eu não tenho risco de câncer relacionado ao HPV?
Isso significa que seu risco de desenvolver câncer no futuro próximo é muito baixo. No entanto, você ainda precisa seguir as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero e fazer o exame de Papanicolau, se tiver 25 anos ou mais.
13. O uso de preservativos impede o HPV?
Os preservativos reduzem parte das infecções porque protegem apenas parcialmente a pele da região genital. O uso de preservativo em todas as relações, durante todo o tempo, reduz o risco de transmissão de HPV em cerca de 70%. Porém, não usar preservativos aumenta em muito o risco de infecções de transmissão sexual, incluindo o HPV, e outras como HIV/Aids, sífilis, gonorreia, clamídia, etc.
14. A vacina contra o HPV é segura para meu filho e filha?
Sim. As vacinas contra o HPV foram amplamente avaliadas. Todas as evidências científicas mostram que as vacinas contra o HPV são seguras. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e praticamente todos os países do mundo recomendam a vacinação. Com mais de 200 milhões de doses distribuídas, nenhum efeito colateral significativo causado pela vacina foi identificado, além da reação temporária no local da injeção.
15. Como o HPV leva ao câncer?
Uma vez infectado, o corpo pode ou não eliminar a infecção pelo HPV. A persistência do HPV em longo prazo pode resultar em alterações precursoras do câncer. Se não forem tratadas, algumas dessas alterações, ao longo do tempo, evoluem para o câncer. Rastreio e tratamento de lesões reduzem o risco de progressão, podendo até impedir a evolução do câncer.
16. Será que minha filha deve fazer o rastreamento para câncer do colo do útero?
Os países têm diretrizes sobre como rastrear mulheres para câncer do colo do útero e essas diretrizes devem ser seguidas. As adolescentes e jovens vacinadas ainda precisam de alguma forma de rastreamento para se proteger contra os tipos de HPV mais raros, que podem causar câncer e não estão presentes na vacina. No entanto, a maioria das lesões precursoras do câncer do colo do útero podem ser evitadas com a vacinação.
Para mais detalhes no Brasil acesse: Detecção Precoce
17. Se eu tiver HPV enquanto eu estiver grávida, isto afetará meu bebê?
Em raras ocasiões, os bebês podem, sim, contrair o vírus, ao passar pelo canal de parto quando mães têm verrugas genitais por HPV. Vacinar as adolescentes e mulheres jovens contra o HPV reduz muito o risco das mães passarem o vírus para os bebês.
18. Meu parceiro/minha parceira me disse que tem HPV, isso significa que eu também tenho?
Não necessariamente, mas a infecção por HPV geralmente afeta a ambos os parceiros dentro de alguns meses. Se houver sinais de HPV, isto é, verrugas genitais ou outras lesões em diferentes partes do corpo, vocês devem procurar assistência de um profissional de saúde.
Como você, o parceiro ou parceira pode ter HPV sem saber. Não há testes para rastreamento em homens. No entanto, as mulheres devem fazer o exame de Papanicolau regularmente. Em alguns casos, o rastreio de rotina inclui também testes para HPV no colo do útero.
Ainda não existe um tratamento específico para eliminar a infecção por HPV, mas é importante procurar e tratar quaisquer lesões detectadas.
19. Meu parceiro / minha parceira disse que tem HPV, mas eu não tenho. Isso significa que ele / ela foi infiel?
Este vírus pode permanecer latente/ indetectável por um longo período de tempo. É muito difícil descobrir com certeza quando ocorreu o contato com o HPV.
20. Eu acho que meu parceiro / minha parceira pode ter me passado HPV. Isso é algo que ele / ela poderia ter evitado?
Na maioria das vezes, as pessoas não têm sinais e sintomas e, portanto, não sabiam que poderiam passar o HPV. Se mais pessoas forem vacinadas, isso diminuirá o risco de transmissão do vírus. Se você acha que pode estar com HPV, procure um profissional de saúde.
21. Há exames preventivos para câncer do ânus, pênis, boca e garganta?
Não há programas regulares de rastreio para identificar lesões precursoras do câncer nessas partes do corpo. Entretanto, ao menor sinal de alteração, homens e mulheres devem procurar um profissional de saúde.
22. Eu tenho HIV, posso tomar a vacina contra o HPV?
Sim. A vacinação de indivíduos HIV positivos e outros indivíduos imunossuprimidos é recomendada e gratuita na rede pública até a idade de 26 anos por causa do risco aumentado de câncer devido ao HPV. Alguns indivíduos HIV positivos podem beneficiar-se da vacinação após os 26 anos. Busque orientação médica em qualquer caso.
Todos os direitos reservados © Copyright 2022 | ICESP
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É o tratamento que utiliza iodo radioativo (Iodo-131) para o controle dos carcinomas diferenciados da glândula tireoide.
O objetivo é combater às células cancerígenas que ainda restaram na tireoide após a cirurgia (tireoidectomia) ou metástases, sendo destruídas através da radiação emitida pelo iodo.
Os pacientes recebem orientação para realização de uma dieta pobre em iodo, no período que antecede a internação, através do nutricionista ambulatorial. Evitam o consumo de sal iodado, sal marinho e alimentos salgados, pois são fontes de iodo.
• Enxágue a boca com água pura antes das refeições ou faça bochechos com chá de camomila antes das refeições.
• Experimente balas azedas e/ou ácidas ou gotas de limão (30 gotas em 1 copo de 200ml) ou gelatina de limão (caso não apresente feridas na boca).
• Use temperos naturais em maior quantidade, como: manjericão, orégano, salsinha, hortelã, alecrim, coentro, por exemplo.
• Substitua os talheres de metal pelos de plástico, caso sinta sabor residual metálico.
• Mantenha boa higiene bucal.
• Consumir alimentos muito quentes ou muito gelados.
• Preparar sua refeição na consistência que for mais bem tolerada, que ofereça menor dificuldade para mastigar ou engolir, podendo variar entre branda, pastosa ou líquida (conforme avaliação da fonoaudióloga).
• Tomar pequenos goles de água ou suco durante as refeições podem ajudar a engolir.
• Faça as refeições em pequenas quantidades, várias vezes ao dia.
• Consuma alimentos macios e pastosos.
• Prefira alimentos gelados ou à temperatura ambiente.
• Se necessário, utilize alimentos líquidos ou liquidificados.
• Alimentos ácidos, picantes ou muito salgados.
• Alimentos muito quentes.
• Prepare as refeições com caldos ou molhos.
• Se não houver feridas na boca, chupe balas azedas e/ou ácidas, picolés ou gelo e mastigue chicletes (de preferência sabor menta), que podem ajudar a produzir mais saliva.
• Consumir líquidos em abundância: chás, sucos diluídos e, principalmente, água.
• Comer alimentos secos.
• Consuma líquidos em abundância (chás, sucos diluídos e principalmente água).
• Prefira frutas laxativas: ameixa, laranja, mamão, abacate, ameixa seca, manga, banana nanica.
• Consuma as frutas com casca e bagaço, quando possível.
• Consuma preferencialmente hortaliças cruas (legumes e verduras).
• Consuma farelo de cereais (arroz, aveia ou trigo).
• Consuma produtos integrais (arroz, pães e torradas).
• Consuma leguminosas regularmente (ervilha, feijão, grão de bico, lentilha, soja, por exemplo).
• Consuma leite e derivados: iogurte, leite fermentado, mingau de aveia.
• Alimentos constipantes, como ricota fresca, queijo branco, sagu, tapioca, maisena, banana prata, banana maçã, pera, goiaba e maçã sem casca e sem sementes, caju.
• Consuma líquidos em abundância: chás, sucos coados e principalmente água.
• Procure ingerir alimentos como batatas, chuchu, cenoura cozida, aipim, inhame, cará, creme de arroz, arroz, macarrão com molho caseiro coado, farinhas, torradas, biscoito água e sal ou de maisena, carnes grelhadas (frango, peixe ou boi).
• Prefira sucos de frutas coados: limonada, caju, maçã e laranja sem açúcar.
• Prefira leite de soja.
• Consuma as frutas: banana-maçã, maçã e pera sem casca, goiaba sem casca e semente, caju.
• Consuma apenas o caldo de leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico).
• Leite e derivados.
• Alimentos gordurosos (manteiga, toucinho, banha, creme de leite, por exemplo).
• Frutas cruas em geral.
• Frutas e sementes oleaginosas (abacate, coco, nozes, amêndoas, amendoim, castanhas).
• Condimentos picantes (páprica, pimenta, mostarda, ketchup, por exemplo).
• Conservas em geral (picles, azeitona, palmito, aspargos, milho e ervilha).
• Embutidos (salsicha, linguiça, presunto, salame, mortadela, por exemplo).
• Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico).
• Hortaliças cruas: legumes e verduras folhosas.
• Alimentos que causam flatulência (gases), como couve-flor, brócolis, repolho e ovo.
• Prefira alimentos gelados ou em temperatura ambiente.
• Faça pequenas refeições em menor intervalo de tempo.
• Coma devagar e mastigue bem os alimentos.
• Beba sucos ou chupe gelo ou picolé de frutas cítricas, como limão (se não estiver com feridas na boca) nos intervalos das refeições.
• Realize suas refeições em lugares bem arejados.
•Frituras e alimentos gordurosos.
•Doces concentrados, como compotas, goiabada, marmelada.
•Condimentos fortes (pimenta, ketchup, mostarda, molho inglês, por exemplo).
•Deitar-se após as refeições.
•Ficar próximo à cozinha durante o preparo das refeições.
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