O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo recebeu o Prof. Gabriel Sawakuchi, físico pela USP, professor associado da Universidade do Texas e pesquisador do MD Anderson Cancer Center, para uma palestra sobre suas pesquisas no campo da Radioterapia.
Entre os profissionais presentes estavam o coordenador do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer, Prof. Dr. Roger Chammas e a pesquisadora do Icesp, Silvina Bustos.
O Prof. Sawakuchi ministrou, aos pesquisadores do CTO e do C2PO (Centro de Estudos e Tecnologias Convergentes para Oncologia de Precisão), a palestra intitulada “Amplifying the effect of radiotherapy by targeting genetic vulnerabilities in cancer: from a brute-force one-fits-all approach to precision radiation oncology”. (Ampliando o efeito da radioterapia visando vulnerabilidades genéticas no câncer: de uma abordagem de força bruta que serve para todos até a radiação oncológica de precisão”).
O evento contou também com a presença de professores e alunos do curso de Física Médica da FMUSP e enfermeiras do Icesp e abordou as pesquisas do Prof. Sawakuchi, que tratam da intersecção de temas da radioterapia e biologia e os avanços na área de radiobiologia. Ao final houve espaço para discussões e perguntas sobre as pesquisas apresentadas.
Durante o encontro foi exposto o trabalho do pesquisador com radioterapia e os efeitos tóxicos que causam ao atingir o DNA. Seu principal objetivo é: estudar os defeitos nas vias de reparo do DNA para radiossensibilizar as células.
Foram apresentados trabalhos que buscam desenvolver novas estratégias para sensibilizar tumores a radiação e formas de aumentar a estimulação do sistema imunológico para combatê-los. Foi abordado também a investigação de outras formas de Radioterapia, com menos efeitos biológicos, com prótons, minimizando a toxicidade das células que são saudáveis.
A pesquisadora Silvina Bustos conclui sobre a importância em receber no Instituto este tipo de evento: “Primeiramente é muito motivador ver outros avanços, já que são estratégias novas, que no futuro podem contribuir para o tratamento dos pacientes oncológicos. Além de podermos também interagir, discutir e fazer novas parcerias para pesquisar novas terapias.”