O Instituto deu início às atividades do novo tomógrafo para realização do exame de PET-CT. Por meio de uma doação de R$ 11 milhões feita por uma pessoa física via contato com o setor de Relações Institucionais da Fundação Faculdade de Medicina (FFM), foi possível realizar obras para reestruturar totalmente a sala que abriga o equipamento, substituir o aparelho anterior, adquirir um novo, mais tecnológico e moderno, e garantir sua manutenção após o período de garantia.
Para celebrar a aquisição do item, as autoridades do Icesp visitaram o setor de Medicina Nuclear e, em seguida, foi realizado o exame com o primeiro paciente. Estiveram presentes: o presidente do Conselho Diretor do Icesp, Prof. Dr. William Nahas; o vice-presidente do Conselho Diretor do Icesp, Prof. Dr. Carlos Alberto Buchpiguel; o diretor técnico da Divisão de Oncologia do Icesp, Prof. Dr. Paulo Hoff; o professor titular da Disciplina de Obstetrícia e Ginecologia da FMUSP, Prof. Dr. Edmund Chada Baracat; o coordenador médico da Oncologia Cirúrgica do Icesp, Prof. Dr. Ulysses Ribeiro Junior; o coordenador do Serviço de Leucemias Agudas do Icesp, Prof. Dr. Eduardo Rêgo; a diretora executiva do Icesp, Joyce Chacon Fernandes; o diretor de Engenharia Clínica e Infraestrutura, Heitor Akira Kuramoto; a assistente médica da diretoria executiva, Dra. Natália Borges Cardin; e o chefe da Medicina Nuclear, Dr. Paulo Schiavom Duarte.
O PET-CT, ou PET-SCAN, em inglês é a sigla para Positron Emission Tomography–Computed Tomography SCAN. É um exame de diagnóstico por imagem que utiliza a tecnologia da tomografia computadorizada por emissão de pósitrons.
“A sala foi totalmente reestruturada para receber o novo PET-CT utilizando na reforma materiais de qualidade que atendem a RDC 50. A principal mudança que essa área sofreu foi no sistema de ar-condicionado que está equipado agora com filtros G4 e F8”, explica Heitor Akira Kuramoto.
Benefícios do novo aparelho
O dispositivo PET-CT é usado na detecção, acompanhamento e no tratamento do câncer, com mais precisão diagnóstica, contribuindo para determinar se há metástases e, assim, ajudar na definição das melhores estratégias para o tratamento.
O exame é feito com a injeção no paciente de radiofármacos específicos. Estes se ligam a tumores e a radiação liberada é captada pelo aparelho e usada na formação de imagens.
O Icesp agora possui dois aparelhos de PET-CT, o novo substitui um dos antigos. Com o uso do novo dispositivo a previsão é aumentar a produtividade em até 2,5 vezes.
“Este aparelho traz inovações tecnológicas que trarão muitos benefícios e ao mesmo tempo mantém o quadro de equipamentos médicos de imagem molecular atualizados para prover o que há de melhor em tecnologia para nossos pacientes. Ele incorpora novos recursos tecnológicos, com detectores digitais extremamente sensíveis para extrair informações do interior do corpo humano”, explica o Prof. Dr. Carlos Alberto Buchpiguel.
O novo aparelho possui tecnologia mais avançada, produzindo imagens melhores, mais nítidas, dando segurança para o médico e paciente. Haverá ainda a redução de custos e necessidade de manutenção, além da diminuição de despesas com radiofármacos, já que será necessário usar quantidades menores das substâncias para realização do exame. Além disso, o tempo de exame é menor.
“O equipamento é muito sensível e pode realizar imagens do corpo inteiro na metade do tempo que levaria utilizando um equipamento convencional não digital, e também permite detectar lesões menores e mais conspícuas que poderiam passar despercebidas. Além da rapidez de aquisição, pode adquirir as imagens com uma dose menor de radiação, pela sua elevada sensibilidade, o que traz benefícios claros para os nossos pacientes”, finaliza o Prof. Dr. Carlos Alberto Buchpiguel.