Foi realizado no Icesp, em 20 de maio, a primeira edição do Webinar Pesquisa Clínica no SUS: relevância e perspectivas para o futuro. O seminário buscou trazer uma visão clara sobre o funcionamento da Pesquisa Clínica, sua importância na evolução da Oncologia, o impacto no tratamento do câncer no Sistema Único de Saúde (SUS), e como pacientes e profissionais podem se engajar nesse processo. Promovido de maneira híbrida, contou com mais de 300 participantes online.
O evento contou com apresentação do coordenador do Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Icesp, Prof. Dr. Roger Chammas; da diretora de Corpo Clínico do Icesp, Profa. Dra. Maria Del Pilar Estevez Diz; do coordenador médico da Oncologia Cirúrgica do Icesp, Prof. Dr. Ulysses Ribeiro Jr.; do Professor Titular de Hematologia e Terapia Celular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Prof. Dr. Vanderson Rocha; da coordenadora médica do Núcleo de Pesquisa do Icesp, Dra. Camila Motta Moniz; da coordenadora do Programa de Residência Médica em Oncologia Clínica da FMUSP, Dra. Milena Mak; da coordenadora de Regulatório do Núcleo de Pesquisa do Icesp, Elaine Longo; da chefe da Divisão de Pesquisa Clínica do INCA, Dra. Andreia Melo; e mediação do evento, realizada pelo assistente médico da Diretoria Executiva do Icesp Dr. Gustavo Albuquerque.
A abertura foi realizada pela Profa. Dra. Maria Del Pilar Estevez Diz, que falou sobre a relevância da Pesquisa Clínica em câncer: “Hoje a Oncologia é a maior área terapêutica de desenvolvimento de pesquisa, o crescimento do conhecimento nesse campo tem sido muito rápido. A identificação de como o câncer se desenvolve também tem sido muito forte nos últimos anos, e com isso temos o desenvolvimento de drogas alvos, o que torna a Oncologia um terreno muito fértil para propostas de novas estratégias de tratamento”.
Também foi abordada a temática da relevância da Pesquisa Clínica na cirurgia oncológica pelo Prof. Dr. Ulysses Ribeiro Junior que comentou: Temos objetivos específicos como testar métodos inovadores, desenvolver terapias combinadas, entre outros. Há um aspecto que é muito importante: o médico que faz pesquisa atende melhor o seu paciente. Sempre que possível os nossos colegas devem ser estimulados a fazer a pesquisa, seja ela clínica ou de outro nível, porque isso leva a um melhor atendimento”.
“O médico que faz pesquisa faz melhor assistência, eu acredito que isso é verdade. Então o SUS que faz pesquisa faz melhor atenção aos seus pacientes. Essa é a ideia que a gente tem que deixar claro para nós mesmos e discutir mais amplamente”, reflete o Prof. Dr. Roger Chammas.
“Para o futuro da Pesquisa Clínica, o que podemos mudar? Podemos focar mais no paciente. Nós fazemos as pesquisas, pensando logicamente no bem comum, na melhoria da ciência, mas nesse processo da Pesquisa Clínica estamos focando o suficiente no paciente? Temos vários caminhos que podemos seguir para conseguir isso, e acho que recentemente essa discussão vem ganhando força”, conclui Dra. Milena Mak.
Ao final, os especialistas esclareceram mitos e verdades sobre a Pesquisa Clínica com a fundadora e coordenadora da ONG Beaba, Simone Lehwess Mozzilli. Acesse o link e assista ao webinar completo.