O Icesp lançou em 22 de março, em seu canal do Youtube, um videocast especial da campanha Março Azul Marinho, de conscientização sobre o câncer colorretal.
O videocast traz um debate sobre câncer colorretal com uma equipe multidisciplinar de profissionais do Instituto, entre eles o coordenador médico da Oncologia Cirúrgica do Icesp e Professor Titular de Cirurgia do Aparelho Digestivo e Coloproctologia do Departamento de Gastroenterologia e Nutrologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Prof. Dr. Ulysses Ribeiro Jr; o chefe do Grupo de Gastrointestinal da Oncologia Clínica do Icesp, Dr. Jorge Sabbaga; a coordenadora da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) do Icesp, Gislaine Ozório; a paciente e enfermeira do Icesp Jaqueline Germano Araújo e o coordenador de Ensino e Eventos do Icesp, Felipe Godoy, como mediador.
A doença se desenvolve inicialmente a partir de pólipos, lesões benignas que podem surgir na parede interna do intestino grosso. A fase inicial da doença não costuma apresentar sinais.
“Em uma fase inicial, geralmente nós não temos sintomas nenhum. Quando o tumor vai crescendo, ele vai fazendo o efeito de massa e aí a pessoa pode ter dor abdominal, sangramento anal, dificuldade e alterações do hábito intestinal. Para indivíduos que têm tumores mais distais, no reto e próximo ao ânus, esse efeito de massa local, dá sensação de que às vezes não evacuou por completo e vontade imperiosa de evacuar, que chama tenesmo”, explica Prof. Dr. Ulysses Ribeiro Jr., no início do videocast.
A conversa aborda estes e outros temas, entre eles: o que é o câncer de colorretal, seus principais sinais, exames para diagnóstico e idade recomendada, os tratamentos mais utilizados e o papel da alimentação para prevenção da doença e no tratamento dos pacientes diagnosticados. Além disso, contou com depoimento de uma paciente do Icesp e discutiu também sobre a importância e papel dos profissionais das equipes multidisciplinares do Instituto para o cuidado dos pacientes.
“Esses tumores geralmente se iniciam como pólipos e uma minoria deles vai se transformar em tumor. A maneira mais acurada de fazermos este tipo de abordagem é olharmos a parede do intestino e ver se existem essas lesões e retirá-las, que é o exame da colonoscopia. Existem também exames que podem servir como rastreamento inicial, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes, que tem esse nome porque o paciente ainda não viu o sangramento. Ele pode detectar isso e podemos sugerir que o paciente faça uma colonoscopia em seguida”, Dr. Jorge Sabbaga.
Acesse o link e assista ao videocast completo no canal do Icesp no Youtube