A capacitação visa qualificar fisioterapeutas para o atendimento a pacientes oncológicos com câncer de mama, cabeça e pescoço e cirurgias pélvicas, com foco na terapia complexa descongestiva. Alinhado à Política Nacional de Atenção Oncológica (Portaria 2.439/2005), o curso busca:
– Disseminar boas práticas nos serviços que atendem pacientes oncológicos;
– Promover educação permanente na rede SUS;
– Aprimorar a assistência fisioterapêutica no câncer.
O linfedema é uma condição crônica decorrente de uma disfunção ou obstrução do sistema linfático. Esse comprometimento pode ser classificado como primário, de origem congênita, ou secundária, sendo o câncer e seus tratamentos — como cirurgia, radioterapia e quimioterapia — as principais causas do linfedema secundário.
O câncer de mama, que representa o tipo mais incidente entre as mulheres no Brasil (excluindo os tumores de pele não melanoma), frequentemente leva ao desenvolvimento de linfedema como uma complicação associada ao tratamento. A retirada de linfonodos axilares e a radioterapia comprometem a integridade do sistema linfático, favorecendo o acúmulo de líquido no membro superior. Este quadro pode ser identificado precocemente e tratado de forma eficaz por fisioterapeutas especializados, reduzindo impactos funcionais e melhorando a qualidade de vida das pacientes.
O linfedema de cabeça e pescoço, embora menos conhecido, apresenta alta prevalência entre pacientes submetidos a tratamento oncológico nessa região. Intervenções como o esvaziamento cervical e a radioterapia comprometem significativamente a drenagem linfática local e pode acometer a face, região cervical e outras com repercussões importantes na deglutição, na fala, na respiração e na estética facial.
Nas cirurgias pélvicas oncológicas, especialmente nos casos de câncer de colo do útero, endométrio, ovário, próstata e bexiga, a remoção de linfonodos pélvicos e/ou inguinais, associada ou não à radioterapia, compromete a drenagem linfática dos membros inferiores e da pelve. Além do aumento de volume nos membros, é possível o desenvolvimento de linfedema de genitália, uma complicação pouco discutida, que impacta não apenas a funcionalidade física, mas também a saúde emocional, social e sexual dos pacientes, exigindo uma abordagem terapêutica especializada e integral.
Local e Infraestrutura
As atividades ocorrerão no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), com estrutura adequada para ensino teórico e prático.
Endereço: Av. Dr. Arnaldo, 251 – Cerqueira Cesar – São Paulo – SP, 01246-000. Entrada pelo 1º subsolo (entrada de colaboradores).
Não há estacionamento no local. Por isso, na medida do possível, sugerimos a utilização do transporte público, táxi ou Uber. A estação Clínicas da linha verde do Metrô é a mais próxima. Vindo de Metrô, dirija-se à saída sentido Av. Dr. Arnaldo e siga em frente. O Icesp fica logo após o prédio da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
O curso será desenvolvido com base nas seguintes estratégias:
1) Ensino Teórico Presencial: aulas expositivas dialogadas, palestras e discussões de casos clínicos, conduzidas por especialistas do Icesp e convidados.
2) Estudo Direcionado: atividades para aprofundamento teórico, com base em metodologias ativas (ex: Arco de Maguerez), promovendo autonomia no aprendizado.
3) Atividades Práticas: práticas presenciais com observação, simulação e reprodução de técnicas padrão-ouro utilizadas no tratamento do linfedema.
Referências Bibliográficas
As atividades e conteúdos do curso são fundamentados em evidências científicas atualizadas. Algumas das principais referências incluem:
MOSELEY, A. L.; CARATI, C. J.; PILLER, N. B. A systematic review of common conservative therapies for arm lymphoedema secondary to breast cancer treatment. Annals of Oncology, Oxford, v. 18, n. 4, p. 639–646, Apr. 2007. DOI: https://doi.org/10.1093/annonc/mdl446.
RIDNER, S. H.; BONNER, C. M. Lymphedema in patients with head and neck cancer. Oncology Nursing Forum, Pittsburgh, v. 34, n. 2, p. E84–E91, Mar. 2007. DOI: https://doi.org/10.1188/07.ONF.E84-E91.
SHAO, Y. et al. The effect of complex decongestive physiotherapy (CDPT) on breast cancer-related lymphedema: a systematic review and meta-analysis. Supportive Care in Cancer, Cham, v. 23, n. 3, p. 943–953, Mar. 2015. DOI: https://doi.org/10.1007/s00520-014-2459-1.
STOUT, N. L. et al. Breast cancer-related lymphedema: comparing direct costs of a prospective surveillance model and a traditional model of care. Physical Therapy, [S.l.], v. 92, n. 5, p. 152–163, May 2012. DOI: https://doi.org/10.2522/ptj.20110182.
TSAI, H. J. et al. Long-term effectiveness of complex decongestive therapy and modified compression bandaging for lymphedema caused by breast cancer. Integrative Cancer Therapies, [S.l.], v. 12, n. 2, p. 110–117, Mar. 2013. DOI: https://doi.org/10.1177/1534735412464558.
TORRES LACOMBA, M. et al. Effectiveness of early physiotherapy to prevent lymphoedema after surgery for breast cancer: randomised, single blinded, clinical trial. BMJ, London, v. 341, p. c6424, Oct. 2010. DOI: https://doi.org/10.1136/bmj.c6424.
TORRES LACOMBA, M. et al. Effectiveness of the treatment of breast cancer-related lymphedema with mechanical lymphatic drainage therapy. Supportive Care in Cancer, Cham, v. 21, n. 4, p. 981–987, Apr. 2013. DOI: https://doi.org/10.1007/s00520-012-1618-y.
Informações disponíveis na plataforma Sympla.
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01 February 2015
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Todos os direitos reservados © Copyright 2022 | ICESP
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É o tratamento que utiliza iodo radioativo (Iodo-131) para o controle dos carcinomas diferenciados da glândula tireoide.
O objetivo é combater às células cancerígenas que ainda restaram na tireoide após a cirurgia (tireoidectomia) ou metástases, sendo destruídas através da radiação emitida pelo iodo.
Os pacientes recebem orientação para realização de uma dieta pobre em iodo, no período que antecede a internação, através do nutricionista ambulatorial. Evitam o consumo de sal iodado, sal marinho e alimentos salgados, pois são fontes de iodo.
• Enxágue a boca com água pura antes das refeições ou faça bochechos com chá de camomila antes das refeições.
• Experimente balas azedas e/ou ácidas ou gotas de limão (30 gotas em 1 copo de 200ml) ou gelatina de limão (caso não apresente feridas na boca).
• Use temperos naturais em maior quantidade, como: manjericão, orégano, salsinha, hortelã, alecrim, coentro, por exemplo.
• Substitua os talheres de metal pelos de plástico, caso sinta sabor residual metálico.
• Mantenha boa higiene bucal.
• Consumir alimentos muito quentes ou muito gelados.
• Preparar sua refeição na consistência que for mais bem tolerada, que ofereça menor dificuldade para mastigar ou engolir, podendo variar entre branda, pastosa ou líquida (conforme avaliação da fonoaudióloga).
• Tomar pequenos goles de água ou suco durante as refeições podem ajudar a engolir.
• Faça as refeições em pequenas quantidades, várias vezes ao dia.
• Consuma alimentos macios e pastosos.
• Prefira alimentos gelados ou à temperatura ambiente.
• Se necessário, utilize alimentos líquidos ou liquidificados.
• Alimentos ácidos, picantes ou muito salgados.
• Alimentos muito quentes.
• Prepare as refeições com caldos ou molhos.
• Se não houver feridas na boca, chupe balas azedas e/ou ácidas, picolés ou gelo e mastigue chicletes (de preferência sabor menta), que podem ajudar a produzir mais saliva.
• Consumir líquidos em abundância: chás, sucos diluídos e, principalmente, água.
• Comer alimentos secos.
• Consuma líquidos em abundância (chás, sucos diluídos e principalmente água).
• Prefira frutas laxativas: ameixa, laranja, mamão, abacate, ameixa seca, manga, banana nanica.
• Consuma as frutas com casca e bagaço, quando possível.
• Consuma preferencialmente hortaliças cruas (legumes e verduras).
• Consuma farelo de cereais (arroz, aveia ou trigo).
• Consuma produtos integrais (arroz, pães e torradas).
• Consuma leguminosas regularmente (ervilha, feijão, grão de bico, lentilha, soja, por exemplo).
• Consuma leite e derivados: iogurte, leite fermentado, mingau de aveia.
• Alimentos constipantes, como ricota fresca, queijo branco, sagu, tapioca, maisena, banana prata, banana maçã, pera, goiaba e maçã sem casca e sem sementes, caju.
• Consuma líquidos em abundância: chás, sucos coados e principalmente água.
• Procure ingerir alimentos como batatas, chuchu, cenoura cozida, aipim, inhame, cará, creme de arroz, arroz, macarrão com molho caseiro coado, farinhas, torradas, biscoito água e sal ou de maisena, carnes grelhadas (frango, peixe ou boi).
• Prefira sucos de frutas coados: limonada, caju, maçã e laranja sem açúcar.
• Prefira leite de soja.
• Consuma as frutas: banana-maçã, maçã e pera sem casca, goiaba sem casca e semente, caju.
• Consuma apenas o caldo de leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico).
• Leite e derivados.
• Alimentos gordurosos (manteiga, toucinho, banha, creme de leite, por exemplo).
• Frutas cruas em geral.
• Frutas e sementes oleaginosas (abacate, coco, nozes, amêndoas, amendoim, castanhas).
• Condimentos picantes (páprica, pimenta, mostarda, ketchup, por exemplo).
• Conservas em geral (picles, azeitona, palmito, aspargos, milho e ervilha).
• Embutidos (salsicha, linguiça, presunto, salame, mortadela, por exemplo).
• Leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, grão de bico).
• Hortaliças cruas: legumes e verduras folhosas.
• Alimentos que causam flatulência (gases), como couve-flor, brócolis, repolho e ovo.
• Prefira alimentos gelados ou em temperatura ambiente.
• Faça pequenas refeições em menor intervalo de tempo.
• Coma devagar e mastigue bem os alimentos.
• Beba sucos ou chupe gelo ou picolé de frutas cítricas, como limão (se não estiver com feridas na boca) nos intervalos das refeições.
• Realize suas refeições em lugares bem arejados.
•Frituras e alimentos gordurosos.
•Doces concentrados, como compotas, goiabada, marmelada.
•Condimentos fortes (pimenta, ketchup, mostarda, molho inglês, por exemplo).
•Deitar-se após as refeições.
•Ficar próximo à cozinha durante o preparo das refeições.
Banco Santander 033
Agência 0201
Conta Corrente 13-005061-5
Fundação Faculdade de Medicina/ICESP
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